Resumov - Como passar no ENEM e vestibular

#051 Quando a Memória Nova Apaga a Velha: a Interferência

July 13, 2020 Susane Ribeiro
Resumov - Como passar no ENEM e vestibular
#051 Quando a Memória Nova Apaga a Velha: a Interferência
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Você estuda um assunto, faz a lista, acha que aprendeu, ebaa!  
Até que passa para o próximo e percebe que esqueceu o anterior.  
Ou ficou muito confuso. 
Esse é o efeito chamado interferência.
Vamos descobrir como evitá-lo? 
Exemplo 1: Você aprende fotossíntese, respiração celular, mas quando chega em fermentação lática você mistura as coisas. 
Exemplo 2: Você estuda pilhas e acha que entende, vai estudar eletrólise, no meio das questões você se perde e não sabe mais onde o cátodo é positivo ou onde acontece a oxidação. 
Exemplo 3: Em óptica, estava ok ver só espelhos, assim que começaram as lentes tudo ficou confuso. 
Esse é um efeito chamado de interferência. Ele ocorre quando há similaridade entre os assuntos, quando são parecidos ou sequenciais. Mas é preciso guardar os dois na cabeça, concorda? 
Então hoje vamos ver estratégias para evitar a interferência. 


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Sabe quando você estuda um assunto, onde você aprende esse assunto, faz as questões e sente que aprendeu, depois você vai para o próximo assunto, para o próximo capítulo, o que acontece, é que você esquece todo o capítulo passado ou boas partes do capítulo, ou até mesmo não consegue aprender o novo, porque está muito confuso na sua cabeça, você não sabe qual é qual, o que é o quê e isso é o que vamos ver hoje, que é o efeito da interferência, ocorre quando os assuntos são similares e eles entram em conflito com o outro.

        Exemplo, você estuda eletroquímica, de pilhas, você vê a pilha de Daniel e vê como funciona as equações, como funciona o cátodo e ânodo, como acontece na pilha, depois você passa para outro capítulo e começa a eletrólise e você percebe que é tudo diferente, só que não, é um pouco diferente, é ao contrário de algumas coisas, outras é a mesma coisa, e dá um nó na sua cabeça, fica tudo muito confuso. O que fazer quando isso acontecer?

        Podemos pensar em outros exemplos, por exemplo, em genética, quando é que você vai usar a lei um, a lei dois, quando é que vai fazer de um jeito ou de outro depois que você vai estudar, porque quando você está fazendo a lista do assunto que acabastes de ver, é tranquilo, porém, quando é um assunto em questão que se mistura vários assuntos ou que você precisa saber diferenciar primeiro o assunto em questão que precisar lembrar, ou seja, é muito importante essa questão da interferência, porque é um efeito comprovado.

        Irei falar um em que estou com dificuldade agora, eu estudei por um bom tempo italiano e no ano passado fui estudar francês, eu fui aprender francês, porque faz muito tempo que não estudo italiano e foi ótimo aprender francês, só que eu decidi aprender italiano novamente, quero voltar a falar italiano, chegar à Itália, comer pizza, e fui estudar italiano e as coisas voltam mesmo, porque uma vez que você estudou o que você sabia, aquilo tudo volta com muita facilidade, é igual quando você passa anos sem estudar, mas mesmo que faça anos, se um dia você sabia aquele assunto, você vai aprender ou reaprender com muito mais facilidade.

        Então, fui estudar italiano e reaprender, foi muito legal, vi que dava para falar muitas coisas que eu lembrava, só que quando fui de novo estudar francês horas depois, tudo ficou muito confuso, ou seja, confundia os idiomas, é o mesmo efeito que ocorre quando você aprende inglês e alemão ao mesmo tempo, porque mesmo que não sejam tão parecidas quanto italiano e francês, ocorrem algumas interferências e isso atrapalha muito o seu aprendizado, então como lidar com isso? No caso de línguas, você pode escolher, eu vou estudar uma, vou deixar italiano para lá, deixa eu melhorar em francês e depois quando estiver boa, eu volto para o italiano e aprendo de novo.

        A mesma coisa você está aprendendo duas línguas e não tem nenhuma necessidade de saber as duas agora, mas nos assuntos, é preciso saber bem, inclusive quando tem grandes semelhanças, grandes diferenças e conseguir aprender isso de uma forma rápida, porque a prova está chegando, então vamos conversar sobre isso. Antes de a gente entrar mais a fundo, o desafio Sniper Simplifica do meio do ano já saiu, entre no link do podcast e veja lá, porque a gente entra na estratégia para quem vai estudar só agora, por exemplo, de hoje até a prova do ENEM e se pergunta ‘’qual será a estratégia’’?

        A interferência ele pode ser de dois tipos, proativa ou retroativa, proativa vai ser o próximo assunto que você vai estudar, onde você não vai conseguir aprender direito, porque ele interfere com o passado, então digamos que o assunto passado você aprendeu bem e depois você vai aprender um assunto novo, ele é diferente, não bate com o que você sabia e fica difícil, isso é uma interferência proativa. Outra interferência que pode acontecer é quando o que você aprende agora vai atrapalhar sua memória do que você já aprendeu.

        Então, por exemplo, você viu um assunto hoje de genética e ele meio que apaga o que você já viu antes, e isso acontece quando tem a primeira lei, segunda lei, terceira lei e quando você está na terceira lei, você já esqueceu a primeira, é mais ou menos isso. E essa interferência não acontece em todos os assuntos, você já deve ter percebido, ela acontece quando há uma grande similaridade, quando os assuntos são mais ou menos parecidos, são continuação. Exemplos como, se você pensar nos espelhos côncavos, convexos ou nas lentes.

        O que acontece? Eles são diferentes de certa forma, mas também são iguais no sentido que eles refletem e nós vamos ter várias semelhanças e diferenças, que é necessário saber, principalmente em uma questão de prova de física, porém vamos solucionar esses problemas da interferência, já com os exemplos.

        A primeira coisa que ajuda na interferência é você fazer uma prática variada, que é a forma mais fácil que vejo, é você nunca acabar a lista, então você faz um assunto e logo depois vai fazer a lista, ou seja, nunca acabe a lista, caso seja uma lista grande, mas se for uma lista de dez questões, faça! Mas terão apostilas de oitenta questões, não faça nem a metade, faça pelo menos umas vinte questões, no máximo, mas sempre deixe questões para fazer depois e assim você varia.

        Nessa questão de genética, se tiver o capítulo da lei um, lei dois, você vê o um, faça uma parte dos exercícios, depois vá para o capítulo dois, faça uma parte do capítulo dois, depois volte para o um e quanto mais relações tiver um capítulo com o outro, mais você tem que variar essa prática. Eu já falei essa questão de misturar listas e o quanto isso é importante, mas é ainda mais importante, quando são assuntos parecidos, quando você acontecer esse efeito de interferência e de um assunto como o outro.

        Essa interferência vai dificultar essa memorização, porque se esses assuntos estão conflitando, não tem como você aprender essas coisas ao mesmo tempo, então a primeira coisa é resolver o conflito e uma forma é variando a prática, ou seja, o ponto um, é a prática variada. E se for um curso online, de mais ou menos quinze questões, se você quiser, você pode fazer todas as questões e depois selecionar mais questões.

        Se você tem o capítulo de física, espelhos côncavos, e você tem questões de espelhos côncavos, depois você vai fazer questões de espelhos convexos, terão outras questões, se forem poucas questões sempre, depois de ver toda essa aula de espelhos, você poderá fazer questões misturadas, de todos esses assuntos e isso é uma coisa que falei bastante no podcast de como estudar com a faca nos dentes, porque teve um estudo exatamente assim, dos estudantes fazendo um lista de cálculo de volume, em que eles tinham que fazer o cálculo de uma dada forma geométrica, dez questões de pirâmide, dez questões de cilindro, dez questões de cone, tudo separado.

        No teste que eles fizeram logo depois das questões, no mesmo dia, eles se deram muito bem, só que uma semana depois, o outro grupo que fez questões misturadas, eles foram muito melhor uma semana depois, ou seja, é uma fixação muito maior e uma memorização muito superior, então sempre que puder misturar capítulos, misturar listas, fazer um simulado dos assuntos que você já viu e muita gente pergunta ‘’ah, mas faltam muitos assuntos para ver e não tem como começar a prova’’ e isso não tem problema, é assim mesmo.

        Que tal você criar simulados dos assuntos que você já viu? Digamos que você viu mecânica, você viu até trabalho/energia, vá lá e seleciona esses assuntos, mais ou menos cinco questões de cada, faça um simulado e após isso, o que vai acontecer? Você vai ver uma questão e você não sabe o que é o assunto, porque você não está no capítulo de dinâmica, nem cinemática, mas você terá que ter outro raciocínio, o mesmo que terá na prova e isso vai ajudar tanto no dia da prova, pois você vai estar se preparando para o tipo de teste que terá quanto melhorando seu aprendizado hoje, na reconsolidação, que são etapas do aprendizado.

        Segunda coisa necessária quando a gente tem interferência ou quando é um assunto que você gerar interferência, é aprender relacionando, eu adoro a ideia de você aprender explicando. Outro exemplo, lá na turma ITA, quando eu via as pessoas que sabiam muito, eram pessoas que em algum caminho, elas explicaram ou elas sempre estavam explicando para alguém e isso faz com quem está na frente, continue quem está ainda mais na frente e vai ainda mais rápido, porque quando você explica, você aprende muito melhor, você fixa, você vê lacunas na sua compreensão no seu raciocínio e isso é muito bom.

        Então explicar é essencial, isso não foi preciso ler em nenhum livro, isso é observação empírica, tanto na turma ITA, quanto no próprio ITA, as pessoas que ficam se explicando, são as que vão entender o assunto mais profundamente, que terão novas ideias, e isso é muito bom. Em que sentido eu quero falar isso? Quando você se explica, o que você pode fazer? Você pode explicar similares e diferenças, se explicar, não é passar uma hora se explicando, mas pode ser passar por um exercício e pensar, esse aqui é o passo um, é o mais simples, não é nada muito complexo.

        Vamos pensar em um exemplo, digamos que você está estudando espelhos côncavos e convexos, o que começamos falando e o professor explica e está mais ou menos claro, mas depois você vai fazer as questões e percebe que tem muitos raios diferentes, tem o tal do centro, do foco, vértice, e você fica meio perdido. O que você pode fazer? Você pode começar pensando nos princípios, antes de fazer qualquer questão, você pensa ‘’quais são os princípios daqui?’’, então pensando em semelhanças, similaridades ‘’o que é comum entre os três espelhos?’’ ao côncavo, ao plano e ao convexo.

        Quando um raio passa ao centro do convexo ou do côncavo, o que acontece quando ele passa no centro e vai pegar no espelho? Esse raio quando ele passa no centro, o centro é o raio, é como se o espelho fosse uma circunferência ao redor do raio, então quando ele passa no centro e vai bater no espelho, ele vai incidir perpendicularmente, ou seja, 90º entre esse raio e o espelho, pois, se ele estiver incidindo nos 90º, ele vai voltar 90º, assim como em um espelho plano, essa é uma semelhança entre os três espelhos e quando você junta seu conhecimento de matemática, de geometria plana, de circunferência e é isso que interessante de você estudar ciência exatas.

        Então você pensa ‘’o raio vem aqui pelo centro, vai bater no espelho a 90º, você até colocar uma tangente a 90º, ou seja, ele vai e volta, isso é uma semelhança e para os três espelhos, isso vai acontecer e assim, você vai diminuindo a interferência. Outra coisa que a gente pode pensar nessa ideia do espelho, é o vértice, então será que vai acontecer a mesma coisa? E você pensa ‘’não, quando ele incide, se você pegar a linha, vai dar lá no centro, ele vai refletir no mesmo ângulo, tanto no plano, no convexo e no côncavo.

        E assim, você vai delimitando o problema, começando pelos princípios, muitas vezes não temos maturidade para fazer isso, às vezes a gente vai fazer os exercícios e percebe que cai a ficha nos exercícios e não tem problema, mas quando você começa a entender o processo de aprendizado e vê que se você voltar um pouco e analisar mais profundamente, você vai ter uma compreensão mais aprofundada do assunto, vai conseguir imaginar o problema e consequentemente vai aprender mais rápido.

        Agora vamos pensar nas diferenças e qual vai ser a principal diferença se a gente for pensar num raio que vem no convexo, no côncavo, o que vai explicar o que um aumenta, o que diminui a imagem, o que podemos entender? Você vê que isso é a questão do foco, quando ele entra paralelo e precisa sair pelo foco, ou quando ele entra num raio que passa pelo foco e sai paralelo e assim que as coisas vão fluindo.

        Você vê o segundo passo que é a diferença e assim, você impede que o espelho interfira com o outro, como é a memória de um espelho interfira em outro, porque você está aprendendo os dois amarrados, eles não estão competindo, você está aprendendo junto, o que é a semelhança e diferença e essa mesma ideia, você pode usar em matemática, quando você for aprender, por exemplo, é até o exemplo que eu já dei, fórmulas, quando você aprender equações, volumes ou equações trigonométricas, ou seja, não deixa para aprender um e fazer muitos exercícios de um e depois ver o outro e nunca relacionar um com o outro.

        Então terão diversas equações em geometria espacial que você tem que calcular arestas, tente montar em sua cabeça um esboço de tudo isso que você está vendo e às vezes pode ser legal fazer no papel, fazer um mapa mental, para você internalizando isso, mostrando as diferenças e semelhanças, por que uma equação é assim? Por que a outra é de outro jeito, isso reduz muito a interferência e assim, vai melhorar muito seu aprendizado, é uma coisa que dá trabalho, porque quando você faz exercícios, você vê o resultado.

        Quando você senta somente para sentar, você não está fazendo nada, parece que você está só relaxando, mas é um processamento mental que vai ajudar muito a codificar isso que você está estudando e vai ser capaz de lembrar você lá na frente. Então, quanto mais profundamente você refletir sobre um assunto, você elaborar, você se auto explicar, por exemplo, mais você vai lembrar isso no futuro e isso é comprovado, dentro de vários estudos, e isso você poderá encontrar na internet.

        Quanto mais profundo você analisar uma coisa, mais você vai lembrar e isso depende para cada assunto, porque como você analisa profundamente um livro de literatura, é diferente quando se analisa um assunto de física, os princípios talvez sejam diferentes, mas na prática será diferente e quanto mais profundo você analisar, será melhor e sempre essa ideia de ver semelhança, diferença, é algo que ajuda explicar e até comecei falando sobre isso, porque era muito claro, quando comecei na turma ITA, tinham pessoas que explicavam para todo mundo, explicavam os assuntos e já até desenvolviam um método de como explicar, eu via aquilo e achava fantástico.

        Porque como as pessoas sabem esse assunto complicado e como conseguem explicar bem, exemplo, tinham as equações trigonométricas, tipo cosseno de A + B, que para a turma ITA, não basta saber a fórmula, você tem que demonstrar, sendo que a pessoa sabia demonstrar sem ver nada e às vezes nem o professor saber várias coisas e as pessoas sabiam fazer e quanto mais elas faziam, mais óbvias ficavam esse tipo de raciocínio e mais conseguiam outro tipo de problema. Assim, de anos e anos estudando, esses assuntos de exatas e vendo pessoas aprendendo ao meu redor, tanto no vestibular, quanto no ITA mesmo, eu vi o quanto é importante processar isso profundamente e explicar.

        A terceira coisa que é importante reduzir interferência, é você pensar numa estratégia de evocação, e o que é evocação? É você responder alguma coisa, é você lembrar-se da sua cabeça mesmo, como fazer alguma coisa, como responder uma questão. Quais passos? Qual o nome? Quais as fases da respiração celular e como elas acontecem? É realmente você saber o que está acontecendo, tirar da sua cabeça, não somente ver a resposta, porque existem dois tipos de exercícios que você pode fazer, um é o de recordação, em que a resposta certa está lá nas alternativas.

        Então alguém fala, qual a organela que faz respiração celular? Aí terão lá, lisossomo, complexo golgiense, mitocôndria e mesmo que você não saiba, você vai ver ali ‘’mitocôndria’’. Já as questões de recordação vão te perguntar assim ‘’qual a organela responsável pela respiração celular?’’ você tem que falar ‘’mitocôndria’’. Esse último tipo de exercício, que é de recordação, ele é melhor e ele vai permitir que a cada vez que você tentar lembrar e conseguir lembrar esse caminho todo da memória, desse traço de memória, vai ser fortalecido, então uma próxima vez que você tentar lembrar, você vai lembrar com muito mais facilidade.

        Nós temos que incluir esse tipo de exercício, e quando você faz um exercício de matemática, por mais que tenham alternativas ali, não adianta nada, porque você tem chegar à resposta passo a passo, então, todo exercício de matéria será de recordação, porque não adiantará ver alternativa. Já em biologia ou história, as respostas estarão nas alternativas, ou seja, é legal ler o enunciado e pensar na resposta sozinho e depois procurar na alternativa, qual a resposta que se encaixa, essa é uma ideia.

        Outra ideia é fazer flashcards, provas antigas, exercícios e sempre incluindo o espaçamento, esses dias eu estava lendo um livro de um homem que é campeão em xadrez e ele estava contando como era que ele aprendia a jogar, depois ele entra nos detalhes os princípios, o que fez aprender, o livro se chama ‘’a arte do aprendizado’’ e ele conta uma história muito legal de quando ele estava jogando xadrez, onde ele jogava de olhos vendados, com uma fita nos olhos, não via o tabuleiro, tanto ele, quanto o oponente, ou seja, treinar a arte da visualização, aí ele fala - vou mover a torre direita da posição x para a y e assim, você fica com o jogo na sua cabeça pelas horas que durarem o jogo.

        Isso se junta também aquele pessoal de memória, que imagina um número 3 3 7, onde a pessoa colocou algum significado para esse número,  quando ela decorar uma sequência absurdamente gigante, ela vai lembrar que o 3 3 7 é um ‘’cão chupando manga’’, isso é um exemplo bem vívido para você lembrar quando você junta, tem um documentário de memória no netflix que fala sobre isso.

        Nesses livros de memorização que estou lendo agora, eles falam que essa questão, dessas pessoas que conseguem fazer esses campeonatos de memória, são pessoas com inteligência mediana, que não tinha memória acima do normal, mas com o treino, elas conseguem aprender essas coisas absurdas, ou seja, falar no dia da prova uma sequência gigante de cartas, números, e eu achei muito bacana essas estratégias, sobre a questão do xadrez e números, o que acontece? As pessoas imaginam visualizam e isso poucas pessoas falam nos estudos, a gente só pensa nos estudos, ao resolver questões, em termos de aprender, mas não vai com esse feeling interno de ser mestre da física, de imaginar de uma forma tão legal e é uma ideia fazer isso, pensar nesses assuntos.

        Você pode pegar espelhos, ou biologia, e às vezes é difícil imaginar, você pode ir no youtube digitar o assunto, por exemplo, teve um que eu fiz isso, que era a transcrição do RNA, nem que seja em inglês, você digita lá e assiste o vídeo da animação e é muito legal, porque depois você fica com aquilo na cabeça, eu lembro que vi da respiração celular e agora quando vem alguma coisa de respiração celular, eu já lembro daquela visualização e fica com a gente mesmo, então nessa questão de interferência, faça isso mesmo, vai atrás de visualizar, de ver esses processos, essas coisas que acontecem, isso é fascinante.

        Eu acho que quando vamos estudar com essa cabeça de que isso é legal, coisas que são interessantes, acaba que se torna mais interessante e legal. Essa é a ideia do podcast de hoje e se você quiser aprender mais sobre memorização ou sobre como estudar cada matéria, porque isso vai significar várias coisas, uma matéria, por exemplo, biologia, é para ser estudava de uma forma bem diferente que matemática, porque biologia você terá que decorar, e isso não tem problema, é necessário ter alguns termos na memória, já matemática, não vai envolver a mesma memorização de palavras.

        Muitas vezes você nem precisa saber qual é a palavra, mas você precisa saber outras coisas, como aplicar a equação, como chegar na equação, é um outro raciocínio, é uma outra forma de estudar, que a gente analisa no Sniper de Questões, então se você quiser participar, entre lá, e a gente se ver na área interna dos alunos, nas lives, no fórum tira dúvidas e tudo mais. Essa é a ideia do podcast de hoje, se você gostou, compartilhe com seus amigos, compartilha no instagram e me marca. Ah, uma coisa, se você escutar esse podcast no Itunes, aproveita e deixa uma avaliação e me conta se você gostou e vou ler nos próximos episódios. Bons estudos!

        Recapitulando, a primeira foi a prática variada, então sempre  misturar listas, misturar assuntos, nem que seja criando simulados em um aplicativo de questões. A segunda foi aprender relacionando ou aprender explicando, que é aquela questão de você vê similaridades e diferenças, principalmente em assuntos que podem gerar essa interferência e nós falamos dos espelhos, então ver quais são as similaridades, ao raio do centro, o raio em relação ao vértice e o raio que passa pelo vértice e depois nós vimos a diferença, que é o raio que passa pelo foco, que entra em paralelo e que vai pelo foco e finalmente entramos na estratégia de evocação, que serão importantes e que causam interferência, mas para o seu aprendizado com um todo e essa foi a ideia do podcast de hoje. Espero que tenha gostado, muito obrigada por escutar e nos vemos no próximo episódio.